segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Corpo de homem, morenas colinas
Dentes de porcelana, braços largos
Que me aninham num forte abraço
Sorriso inocente, onde ostenta esse bicho lindo!
Corpo de homem meu
Persistirei em tua graça
Minha ansia sem limite, minha sede
Meu desejo proibido
Tua cor e tuas formas
São como as quero
Amo teu corpo alegre, tua voz solta e delgada
Amo sentir suas formas e seu peso
E cada parte do meu corpo pecorrida com tua língua
Numa exitação feroz que explode em mim
Feito tempestade.

O mesmo


Quando o desejo vier do coração

Não haverá obstáculos, não haverá barreiras

Ele falará por mim

O coração sempre acha a razão

E quando o desejo é realizado, sinto-me feliz

Feliz pela derrota dos obstáculos

Dos sonhos realizados, de amores demasiados

Do grande dia ter chegado

Sinto que nada faz desembaraçar

Os fios tomados pelo destino

Os sonhos que sempre carregava comigo.

E ao realizar-me, encontro-me

Encontro o que sou antes de tornar-me outro

E vejo que sou

O que sempre fui.



São Paulo, 14 de Julho de 2000

Sobre quando passei no vestibular de Jornalismo

Embate sutil


Sentir dentro de mim um embate sutil.

Coisas sérias e temíveis como a dor, a morte, o amor...