
Toda vez que te mandei embora
Queria ir também
Toda vez que mandava me esquecer
Era para que lembrasse ainda mais
As brigas proferidas sem pensar
Anulavam-se com seu simples olhar
Teu gesto solitário e sem conversa
Nem sempre trazia felicidade
Mas, tua presença, mesmo de longe
Quando tenho, me faz bem
Tinha a concepçao
Que o mundo novo que recebi
Era para ti e para mim
Mas, nao sobrou-me nada
Nem a sombra da minha inocência
Nem os poemas enfatizados que roubaram
Pedaços da minha consciência
E hoje continuo vivendo
Do que fomos um dia.
Feita ha muito tempo atrás...
Nenhum comentário:
Postar um comentário